Solange Hiller, Delegada Regional do Conselho Regional de Biblioteconomia da Terceira Região – Ceará e Piauí (CRB-3), participou nesta segunda-feira (15 de abril) de reunião de Representantes dos Conselhos de Classe do Estado do Piauí, na sede da OAB/PI. A agremiação conta com a participação de representação de quase todas as profissões do Piauí. Na pauta, convênios com a OAB e fiscalização das profissões, dente outros pontos.

Como encaminhamento do encontro foi agendada reunião para 15 de maio, em que os Conselheiros serão divididos por grupos de afinidades, para elaborar relatório a ser levado a pleito com parlamentares federais, sendo 10 deputados e 03 senadores, para discutir as fraudes envolvendo as profissões. O formato e data para debater o interesse das classes com os políticos ainda está em desenvolvimento.

Outro ponto tratado foi a modalidade Educação a Distância (EAD). A discussão é em âmbito nacional e segundo representantes presentes há muitas reclamações dos profissionais oriundos desta modalidade, sobretudo no campo da Saúde.

Diante do cenário de precarização das profissões que vive o Brasil, a união dos Conselhos de Profissões se faz necessário. “O atual presidente é favorável à facultatividade das anuidades dos Conselhos, esta medida é encarada por nós como passo certo para o fim destas entidades, considerando a desinformação da população sobre o real papel de um Conselho ou até mesmo no que o difere de um sindicato. Assim, teremos um canal aberto para o exercício ilegal da profissão, perdendo a sociedade com tal prática”, aponta a delegada do CRB-3.

Foi tratando ainda sobre a união das profissões e dentre os Conselhos presentes, o de Odontologia se ofereceu para ministrar palestras gratuitas sobre saúde bucal para qualquer classe que tenha interesse. Já a OAB, disponibilizou sua Câmara de Mediação para orientar e até resolver qualquer tipo de conflitos.

A preocupação com os rumos das profissão é pertinentes. Atualmente são 13 milhões de desempregados, o trabalho intermitente e outras formas de precarização de trabalho já são realidade, e para piorar o Governo quer acabar com a política de valorização do salário mínimo e com os benefícios da Previdência Pública. O país está a um passo de uma guerra civil. Sem política de emprego e distribuição de renda, a população está fadada a mais violência e conflitos.