Desenvolvida por pesquisadores da USP, a Biblioteca Digital Vérsila é considerada a maior em acervo digital acadêmico do hemisfério sul, e disponibiliza gratuitamente toda a produção científica aberta dos melhores
centros de pesquisa do mundo. Desde seu lançamento, no final de 2015, a Vérsila já teve mais de 25 milhões de impressões de páginas na internet.
Com maior exposição na rede, a expectativa é que as pesquisas brasileiras possam ter maior visibilidade e mais impacto junto à comunidade científica internacional.Segundo Giovanni Eldasi, coordenador da Vérsila e pesquisador do Núcleo de Políticas Públicas (NUPPS) da USP, a iniciativa da biblioteca partiu de um “paradigma de usabilidade de informações” surgido no final dos anos 1990, quando as instituições de ensino superior e de pesquisa passaram a disponibilizar na internet sua produção intelectual por meio do movimento de acesso aberto à literatura científica ou “open access”. A iniciativa cresceu, democratizando o acervo intelectual das universidades, mas surgiu o problema da usabilidade. As pessoas tinham dificuldade de acesso às produções por “exigir a visita a milhares de repositórios acadêmicos”.
A solução encontrada foi criar concentradores que reunissem em um único sistema o maior número possível de informações acadêmicas digitalizadas na internet. A infraestrutura física e logística da Vérsila é composta de uma rede de servidores integradores mantidos nos EUA (West Virginia e Califórnia), na Europa (Dublin, Irlanda e Frankfurt, Alemanha, na Ásia (Tóquio, Japão), no Pacífico (Sydney, Autrália) e na América do Sul (São Paulo). A plataforma é integrante do consórcio internacional Open Archives iniciative, na modalidade de Service Provider.
Fonte: Universidade de São Paulo